economia – Irigon https://www.irigon.com.br Administração de Imóveis, Condomínios e Assessoria Jurídica Wed, 29 Jan 2020 17:41:33 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://www.irigon.com.br/wp-content/uploads/2018/09/logo_irigon_90px-150x119.png economia – Irigon https://www.irigon.com.br 32 32 Comprar ou alugar um imóvel? https://www.irigon.com.br/comprar-ou-alugar-um-imovel/ Mon, 25 Nov 2019 17:28:01 +0000 https://www.irigon.com.br/?p=5563 Comprar ou alugar um imóvel? Eis a questão. Ao pensar sobre um cantinho para chamar de lar, tal dúvida paira sobre a cabeça de muitos que têm a possibilidade financeira de fazer uma ou outra escolha. Enquanto os defensores da casa própria argumentam que a aquisição do bem é o melhor investimento que se pode fazer na vida, os que preferem a locação advogam a favor do gasto mais modesto com moradia e da sensação de não estar preso a um local de residência.
Especialistas consultados pelo EXTRA dizem que a decisão deve ser tomada com base em vários fatores, como o momento de vida. Portanto, não há regra. Contudo, o momento é favorável para a compra, já que a queda dos juros para o crédito imobiliário vem facilitando as condições de financiamento.
Dados do Sindicato da Habitação (Secovi Rio) indicam que o valor do metro quadrado para venda de imóveis no Rio de Janeiro caiu em todas as regiões da cidade nos últimos 12 meses. Por outro lado, o preço para aluguel subiu nas zonas Oeste e Sul, ainda que a variação não tenha sido expressiva.
De acordo com o vice-presidente do Secovi Rio, Leonardo Schneider, isso é reflexo do aumento da procura por locação e da consequente diminuição da oferta de unidades vazias.
Para quem tem interesse em comprar, o alto estoque de imóveis ainda disponíveis para comercialização segura os preços em um patamar mais baixo.
– Essa redução dos preços e os juros declinantes têm tornado a compra uma opção mais atrativa – opinou o professor de Economia e Finanças do Ibmec Tiago Sayão.
– Antes, adquirir um imóvel financiado tinha um custo muito elevado. Hoje, por conta das taxas menores, os financiamentos imobiliários estão mais competitivos do que o valor do aluguel – completou Schneider.
Vantagens e desvantagens
Além da disponibilidade econômica para fechar negócio, é preciso analisar outras questões. Comprar um imóvel é um passo que deve ser dado por quem já está com a vida mais estabilizada e tem a certeza de que quer fixar moradia em um determinado lugar.
– Se a pessoa está fazendo uma mudança de bairro, cidade ou trabalho, a recomendação é que ela não faça a aquisição antes de ter a experiência de morar no local, para poder entender como é a dinâmica das redondezas – orientou o presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), Claudio Hermolin:
– A vantagem do aluguel é a mobilidade. Na dúvida, pode-se experimentar como é viver ali. O ponto negativo é a incerteza em longo prazo. Há risco de o proprietário querer o imóvel a qualquer momento ou pedir um preço que o locatário não pode pagar. Para quem tem filhos ou é idoso, a mudança pode não ser tão fácil. Tudo isso tem que ser ponderado.
Negociação com os bancos
Ao optar pela compra, o primeiro passo é fazer uma simulação de financiamento – a maioria dos bancos permite que essa consulta seja realizada virtualmente – e analisar que instituição financeira oferece condições melhores.
– Na negociação direta com o banco, a simulação pode ser usada como instrumento de barganha. É importante que o interessado na aquisição se informe sobre o Custo Efetivo Total (CET) do financiamento (que reúne todos os encargos). Não basta olhar os juros.
Deve-se sempre comparar também outras taxas que incidem sobre os valores, que variam de instituição para instituição – aconselhou Tiago Sayão.
Para Claudio Hermolin, devido aos recentes cortes nas taxas de juros, a compra do imóvel financiado se tornou vantajosa até para quem tem o dinheiro para fechar o negócio à vista. Assim, é possível guardar parte dos recursos para emergências.

Fonte: Extra, 25/11/2019

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Empresas de tecnologia limpa crescem com promessa de conta de luz menor https://www.irigon.com.br/empresas-de-tecnologia-limpa-crescem/ Mon, 25 Feb 2019 18:41:02 +0000 https://www.irigon.com.br/?p=4705 O mercado das chamadas cleantechs, startups de tecnologia limpa, está em expansão no país. Apelo verde à parte, o crescimento dessas empresas se baseia numa questão prática: seus produtos e serviços ajudam clientes a economizar dinheiro.

As companhias trabalham em três áreas: energia limpa e renovável; eficiência energética e hídrica e eficiência na gestão de resíduos. O primeiro grupo é o mais expressivo.

Mapeamento do Centro de Estudos em Sustentabilidade, da FGV, encontrou no país 136 cleantechs -das 55 que trabalham com energia limpa, 35 têm como foco a solar.

O estudo, que deve ser publicado em março, teve o apoio da ABStartups (associação do setor) e da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), entre outras instituições.

Cofundador da empresa Solar 21, Vinicius Ferraz, 31, estima que 5% das pessoas com quem fala sobre energia solar se preocupam com o “fator verde”. Já a economia anual na conta de luz prometida pela empresa, fundada há dois anos, pode chegar a até seis vezes esse percentual (30%).

A startup atua em duas frentes: aluguel e venda, e instalação de placas solares -a segunda gerou 90% do faturamento de 2018, R$ 800 mil.

O objetivo hoje, diz Vinicius, é inverter esse cenário, dando mais peso para os aluguéis.

Um condomínio residencial de Brasília foi o primeiro a receber as placas da Solar 21, no modelo aluguel, em setembro de 2017. No ano passado, segundo o empreendedor, a economia na conta de luz foi de mais de R$ 3.000 -a energia gerada pelo sistema abastece apenas as áreas comuns.

O prédio paga mensalmente uma taxa de R$ 1.000 para a companhia, além de um valor mínimo estabelecido pela concessionária de energia.

Quando o negócio estava sendo desenhado, a ideia era focar em pessoas físicas. Mais tarde, os três sócios perceberam que precisavam de consumidores com “constância de uso ao longo do ano”. Chegaram, então, aos condomínios comerciais e residenciais.

Para este ano, afirma Vinicius, o plano é assinar contratos de aluguel com outros quatro clientes, que equivaleriam, em termos de quantidade de energia produzida, a seis prédios similares ao de Brasília, além de fazer entre 20 e 30 instalações.

O plano depende de recursos. “Estamos conversando com um fundo para ver se conseguimos um aporte razoável, de R$ 3 milhões a R$ 4 milhões”, afirma Vinicius.

Conseguir investimentos é uma das dificuldades dessas startups, de acordo com Paulo Branco, vice-coordenador do Centro de Estudos em Sustentabilidade, da FGV.

“São negócios de maior risco, mas avaliados pelas métricas tradicionais. Esse tipo de tecnologia muitas vezes é inovador, e o analista de risco não consegue ver naquilo um atrativo”, afirma Paulo.

A CUBi, empresa que coleta e processa dados sobre consumo de energia elétrica, por exemplo, dependeu de um edital do Senai do ano passado para desenvolver a tecnologia por trás dos sensores que recolhem as informações.

Com essa parte solucionada, 2019 deve ser dedicado a esforços na parte comercial -a expectativa é passar dos atuais 12 clientes para 25, com foco no setor industrial, segundo Rafael Turella, um dos quatro sócios da startup fundada em 2017, em São Paulo.

Atualmente, a companhia tem 93 sensores ativos de diferentes tamanhos (o aluguel mensal de cada um varia de R$ 200 a R$ 700). A partir dos dados, são gerados relatórios que detalham os padrões de consumo de energia elétrica das fábricas. O intuito é encontrar brechas que possam gerar economia na conta.

“Os dados são extraídos e mastigados ao máximo, para facilitar a tomada de decisão do consumidor”, diz Rafael.

Segundo ele, a companhia tem um “potencial gigantesco” para crescer no mercado industrial, porque é um setor atrasado, em termos de eficiência no uso de recursos, e que depende muito de energia elétrica. “Não temos pretensão alguma de descer para o mercado residencial”, diz.

No caso da CUBi, novamente, o fator sustentabilidade “não é o início da conversa” com os potenciais clientes.

Nos monitoramentos, a startup expõe a quantidade de CO₂ equivalente ao consumo energético. “Alguns podem se aproveitar desses números, mas a faísca é sempre ‘precisamos economizar’.”

Fonte: Folha de São Paulo, 25/fev/2019

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