Aluguel valorizou 14,05% em 2023. Confira as cidades mais caras do Brasil:

Durante os primeiros dez meses deste ano, o custo do aluguel de residências aumentou em 14,05% no Brasil, segundo o Índice FipeZAP de Locação Residencial, divulgado pelo DataZAP+. Esse aumento supera significativamente as variações registradas pelo IPCA/IBGE (+3,75%) e IGP-M/FGV (-4,46%).

“É um sinal de que o mercado está aquecido”, analisa Claudia Emiko Yoshinaga, Coordenadora do Centro de Estudos em Finanças da FGV. “A demanda tem aumentado com o reaquecimento da economia e a diminuição nas taxas de desemprego. Além disso, muitos proprietários estão tentando reajustar contratos após um longo período de aluguéis defasados”, complementa. Para ela, a taxa Selic em alta (atualmente em 11,75%) também contribui para aluguéis mais caros. “Ao invés de comprar um imóvel, muitas pessoas preferem deixar o dinheiro rendendo em um fundo”, argumenta.

Para se ter ideia, a cidade mais cara para aluguel no Brasil, Barueri (SP), tem o metro quadrado custando cerca de R$ 56,47 para locação. São Paulo (SP) e Florianópolis (SC) aparecem logo depois.

Confira os aluguéis mais caros do Brasil, de acordo com o Índice FipeZAP:

Cidade Preço m²
Barueri (SP) R$ 56,47
São Paulo (SP) R$ 50,92
Florianópolis (SC) R$ 49,92
Recife (PE) R$ 47,06
Rio de Janeiro (RJ) R$ 44,34
Santos (SP) R$ 43,53
Brasília (DF) R$ 40,31
São José (SC) R$ 37,84
São José dos Campos (SP) R$ 37,65
Belo Horizonte (MG) R$ 35,67
Curitiba (PR) R$ 35,03
Praia Grande (SP) R$ 34,17
Campinas (SP) R$ 34,01
Goiânia (GO) R$ 33,91
Guarulhos (SP) R$ 33,41
Santo André (SP) R$ 33,27
Salvador (BA) R$ 32,17
Porto Alegre (RS) R$ 31,10
São Bernardo do Campo (SP) R$ 29,35
Fortaleza (CE) R$ 28,03
Joinville (SC) R$ 27,97
Niterói (RJ) R$ 26,06
Ribeirão Preto (SP) R$ 23,58
São José do Rio Preto (SP) R$ 21,71
Pelotas (RS) R$ 17,84
Fonte: Índice FipeZAP de Locação Residencial

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É importante que os síndicos fiquem atentos, pois muitos bancos estão recusando o pagamento de boletos emitidos em nome de pessoas físicas e jurídicas, cujo CPF ou CNPJ está em situação irregular perante a Receita Federal.  Além disso, temos informações de condôminos que não conseguiram fazer pagamento de boletos em nome de pessoas falecidas, cujo CPF estava inativo na Receita Federal.

Na hipótese de imóvel de titularidade de pessoas falecidas, com processo de inventário em curso, é necessário verificar a situação do CPF do espólio na Receita Federal.

A cota condominial é essencial para a manutenção da estrutura e funcionamento dos condomínios. Os boletos bancários emitidos precisam estar com as informações do pagador corretas, com o CPF ou CNPJ em situação regular na Receita Federal.

O Banco Central do Brasil (BACEN) fiscaliza as instituições financeiras e determina que todo o boleto bancário deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

  • valor do pagamento e a data de vencimento;
  • nome completo e número de inscrição no CPF ou no CNPJ do pagador;
  • identificação da instituição destinatária; e
  • nome, endereço e número de inscrição no CPF ou no CNPJ do beneficiário, inclusive de beneficiários finais habilitados por terceiros no caso de boleto-cobrança.

Dessa forma, orientamos que os síndicos comuniquem os seus condôminos da necessidade da atualização cadastral junto ao condomínio e, no caso de eventual irregularidade perante à Receita Federal, que seja logo retificada.

SECOVI RIO
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